Verão 2022: tendências da moda e do mercado para a estação!
Os dois últimos anos foram extremamente relevantes para o setor da moda. Isso por causa dos estilos que estiveram em voga durante o período marcado pelo isolamento social ocasionado pela pandemia do coronavírus, mas também pelas alterações que ele acabou causando no nosso modo de lidar com a vida para além do vestir.
Todo esse cenário conhecido mundialmente fez com que parássemos e pensássemos um pouco sobre quem somos, onde estamos e qual papel temos no mundo. Essa série de questionamentos internos acabou por influenciar o verão 2022 e as tendências que chegarão com ele, temporada onde muitas pessoas vão poder redescobrir o gosto da liberdade.
Se você ficou interessado no assunto e quer saber de antemão o que esperar da moda 2022 na estação mais quente e querida do ano, continue a leitura deste texto até o final!
Aqui, você vai poder ter um panorama geral a começar pelas cores, passando pelas estampas, estilos e modelagens, e até mesmo sobre como a mente do consumidor se transformou e o que fazer para conquistá-la. Boa leitura!
Tendências de cores primavera/verão 2022
Quando falamos em paleta de cores verão, já temos um pressuposto de que ela vai ser composta de tons vibrantes, alegres, divertidos e, é claro, quentes, concorda?
Se sim, saiba que elas não vão faltar, pelo menos é o que mostra o relatório da WGSN sobre cores de beleza. No entanto, essas tonalidades mais usuais também vão dividir as coleções de verão com opções mais neutras, além de tons escuros e metálicos.
Isso porque as cores exercem um papel fundamental no nosso dia a dia, inclusive na hora de optar por uma peça de roupa. E elas terão o papel de nos auxiliar na busca por mais conforto e tranquilidade, colaborando com a nossa cura emocional e física.
A WGSN optou por elaborar duas paletas: a Natureza Realçada, que conta com tonalidades que visam fortalecer o bom humor, nos dar mais energia, e a Prazeres do Cotidiano, focado em tonalidades que buscam o equilíbrio e a proteção.
Natureza Realçada
As cores queridinhas da estação primavera/verão não poderiam ficar de fora! Nessa paleta, que transita entre tonalidades quentes, capazes de energizar a mente e o corpo, e pelos tons mais frios cujos efeitos são terapêuticos, é possível encontrar a maioria delas.
Vale um destaque especial para a cor Seaweed Green, o popular verde marinho, resultante da mistura de verde com o ciano, e para a da tranquilidade e calmaria que a Pure Water é capaz de transmitir.
Prazeres do Cotidiano
É na Prazeres do Cotidiano que os tons neutros e uniformes encontraram espaço. Eles serão utilizados na busca por uma moda mais equilibrada e agradável, trazendo mais harmonia entre tons terrosos quentes e tonalidades mais frias, com aspecto sombreado e intenso.
A Eletric Magenta resulta da combinação de uma luz vermelha e azul de intensidade semelhante. Você também pode encontrá-la por aí como Fúcsia — é sempre bom lembrar que os nomes das cores mudam conforme o suporte, neste caso, estamos utilizando os estabelecidos pela WGSN.
Ainda que em uma tonalidade bem suave, a Cucumber, que significa pepino em inglês, chega para desconstruir, ainda mais se pensarmos que as alterações na aparência física que o vegetal pode sofrer por influência de fatores externos e internos nem sempre resulta naquela casca verde forte que estamos acostumados a encontrar. Qualquer semelhança com a vida real, é mera coincidência!
Além dessas duas paletas, as cores básicas e metálicas vão servir de alicerce para os looks verão 2022. O vermelho Real Red esteve presente em estações anteriores e vai continuar, enquanto a Sunny Yellow traz otimismo para esse novo período. O metal da Fuchsia Punch e o tom prata da Star Quartz podem aparecer em muitos festivais futuros.
Os tons neutros, repletos de propriedades calmantes, devem influenciar também o mercado de skincare, banho e corpo; ao passo que a intensidade dos escuros, capazes de agregar glamour, deve marcar presença nos olhos e lábios de muitas fashionistas por aí.
Estampas
Todas as cores citadas acima poderão compor a estampa de roupas frescas para aproveitar o verão. Isso será possível com elas sozinhas ou inseridas em padronagens que prometem conquistar as passarelas e o público em 2022.
E por falar em estampas, abaixo você confere alguns estilos que vale a pena conhecer e testar na próxima temporada.
Estampas florais
Pode parecer clichê, mas, sim, uma das apostas para 2022 são as florais. A cada ano que passa, parece que elas se tornam ainda mais queridas em todo o mundo e seguem trazendo um tom romântico às coleções — um suspiro em meio ao caos, assim como o amor.
Estampas tropicais e naturais
Você já deve ter notado que as estampas com flores, folhagens, animais, figuras marinhas, entre outras, ou seja, que fazem alusão à natureza de forma geral, também têm encontrado um lugar especial na moda. Isso porque a conexão com o natural é uma forma de celebrar a vida e a magia que há por trás dela.
Além disso, as estampas naturais, que remetem a traços, linhas e texturas que encontramos por aí, também entram no combo.
Estampas que remetem ao handmade
Nesse caminho natural, as estampas que aparentam ter sido pintadas à mão por alguém, com formas e riscos bem abstratos, podem ser perfeitas para o segmento de moda praia no verão 2022.
Esse estilo ganhou força por influência da moda handmade cuja premissa se refere aos itens feitos de forma artesanal, o que acabou se tornando o hobby de muitas pessoas durante a pandemia.
Estampa vichy
Com cores vibrantes ou tons neutros, a estampa vichy ressurge diretamente dos anos 1950 e é uma das opções de xadrez mais encantadoras e românticas. Os quadradinhos menores são mais agradáveis e delicados ao olhar, mas há também a opção maxi.
Estampa poá
Se os quadradinhos farão sucesso em 2022, as bolinhas também têm seu lugar ao sol. Há um tempo, a estampa poá vem mantendo seu patamar de indispensável para o verão, e no próximo não será diferente.
Inspirada no estilo musical polka, ela chegou até à América por meio dos imigrantes do leste europeu. No entanto, assim como a padronagem vichy, seu auge foi nos anos 1950, marcando especialmente o estilo das pin-ups.
O mais interessante é que essa estampa pode ser encontrada em diversos tamanhos, fundos e cores diferentes, agradando públicos distintos.
Estilos e modelagens
Essa é uma parte que merece atenção especial, se considerarmos que as diversas cores citadas, por mais essenciais que elas sejam, podem ser utilizadas por muitas pessoas. O que vai diferenciar um look é todo o conjunto, a começar pelo estilo e modelagem que você deseja aplicar a tonalidade, por exemplo.
Mangas bufantes
Os diferentes tipos de manga bufante já estavam presentes nas coleções de meados de 2019 e vão continuar na moda primavera/verão 2022. Elas foram um sucesso nos anos 1980, apesar de serem originárias do século XIX.
A manga mais volumosa é perfeita para dar um upgrade no look, entregando mais elegância e estilo. Versáteis, elas podem ser encontradas em croppeds, camisas, bodies, vestidos e macacões.
Recortes vazados
Uma aposta mais recente de tendência verão 2022 é cut-out, os populares recortes vazados. Combinando elegância e ousadia na medida certa, eles expõem uma parte do corpo — normalmente, a cintura — e transitam entre a moda casual, podendo ser encontrados em vestidos, e até mesmo na moda praia, garantindo personalidade a um maiô, por exemplo.
Um dos lados positivos dessa modelagem é que ela alonga a silhueta e, consequentemente, afina a cintura, sendo ideal para todo e qualquer tipo de corpo. Se você busca por diversidade na moda, pode ser uma excelente aposta.
Modelagens amplas
O oversized — um dos estilos preferidos de Lady Di, eterno ícone fashionista — também voltou com tudo! A moda comfortwear fez com que os suéteres, moletons e blazers largos até as calças soltinhas encontrassem espaço no verão 2022 e as tendências que ele traz consigo.
Extremamente democrático, os looks oversized foram febre entre os anos 1980 e 1990. Na última década, o retorno foi notável se pensarmos nas calças estilo boyfriend, mas ganhou força de três anos para cá.
Hoje em dia, é quase impossível encontrar uma coleção que não conte também com opções como pantalona, mom e wide — febre entre a Geração Z. Durante o verão, a procura, possivelmente, irá aumentar!
Tops e corpetes
Em conjunto com as modelagens amplas, os tops e corpetes também estão ganhando notoriedade e formam combinações modernas, alegres e até mesmo sensuais.
Fresquinhos, os tops são a cara do verão e podem contar com detalhes românticos, abusando dos babados e texturas delicadas. Enquanto o espartilho, que foi um sucesso no inverno ao ser utilizado sob camisas e camisetas, pode aparecer sozinho durante a temporada quente.
O fato é que com as cores, as estampas, os estilos e modelagens em mãos, não vai ser difícil tornar reais todas essas roupagens que o verão 2022 está prometendo nos apresentar.
Contudo, muito antes de criar uma coleção digna de um desfile de moda praia, é preciso sentar, refletir e planejar. Isso inclui entender como anda o mercado e quem é o consumidor que você encontrará em 2022 — tema dos próximos tópicos!
Tendências 2022: consumo
As tendências de consumo mostram como o público está se comportando ao comprar produtos e serviços. Elas servem como um termômetro para as empresas se adequarem ao que os consumidores esperam e prezam nas marcas.
Em seu último relatório sobre as principais tendências globais de consumo, a Euromonitor International apresentou panoramas a respeito de como os consumidores têm enxergado o mundo dos negócios, além de recomendações estratégicas para cada comportamento.
A empresa ressalta que sentimentos de resiliência e adaptabilidade fazem parte dos novos modelos de consumo, muito influenciados pela pandemia de covid-19. Além deles, os anseios por conforto e segurança se destacam. A seguir, elencamos algumas das tendências observadas pela Euromonitor:
Reconstruir melhor
A tendência de reconstrução visa o estabelecimento de propósitos nos negócios. Os consumidores esperam que as empresas não objetivem mais apenas o lucro, mas também se comprometam com a saúde e os interesses da sociedade e da Terra.
A postura desejada pelo público se liga tanto com as questões socioambientais como com a desigualdade social.
Em resposta a isso, as perspectivas apontadas são a construção de ações focadas em responsabilidade e sustentabilidade nas empresas, como a adoção de critérios ESG, além da mudança do foco do lucro para a geração de valor de modo amplo.
Realidade “figital”
O conceito de “figital” é a união das realidades física e digital. O desejo dos consumidores é que esse modelo híbrido possa ser utilizado para as mais variadas atividades, das compras ao entretenimento.
Algumas das estratégias para engajar o público nesse sentido são a adoção de ferramentas como provadores virtuais, o uso de inteligências artificiais, o acesso de cardápios por QR codes, além dos pagamentos sem contato.
Outra possibilidade é a imersão digital. Um exemplo citado no relatório é o show do cantor Travis Scott, realizado no universo do jogo Fortnite. A recomendação é que as empresas criem experiências virtuais em seus espaços físicos e também possibilitem a reprodução delas na casa dos consumidores.
Desejo por conveniência
O desejo por conveniência é uma tendência descrita como a vontade do público por comodidades que eram comuns no contexto pré-pandemia. A ideia é que a adaptação das empresas aos novos modelos de consumo consiga manter o nível de conveniência do período anterior à covid-19.
Isso quer dizer que, ao recorrer aos canais online, por exemplo, os consumidores esperam contar com a mesma flexibilidade encontrada em visitas presenciais, como o atendimento personalizado.
Nesse sentido, ampliar as relações de confiança e descomplicar processos é muito importante. Alguns dos métodos sugeridos são a possibilidade de reservas, os serviços de assinatura e trabalhar na experiência do consumidor, que agora valoriza ainda mais as soluções.
Abalados e reflexivos
As decorrências da pandemia deixaram os consumidores sensibilizados e em busca de uma vida mais plena e equilibrada. Por conta disso, essas pessoas reavaliaram suas prioridades e identidades, como os limites entre trabalho e vida pessoal.
Muitos indivíduos buscaram ajuda profissional para esse processo ou, então, grupos que pudessem os acolher. Com isso, o bem-estar e a serenidade se tornaram valores muito preciosos para eles, o que impactou seus hábitos de consumo.
Um dos aspectos observados é a preferência desse público por experiências ao invés de bens. Há, inclusive, uma grande busca por autoaperfeiçoamento e soluções holísticas. A recomendação é que as empresas desenvolvam produtos que operem no sentido do equilíbrio e ajudem esses consumidores a se desenvolverem.
Perfil do consumidor para 2023 (relatório WGSN)
A WGSN produz um relatório anual sobre os novos perfis de consumidores, com foco em como eles se relacionam e o que esperam dos negócios. Em “Consumidor do Futuro 2023”, a empresa também descreve possíveis estratégias que podem engajar esses públicos.
No documento divulgado neste ano, a WGSN destaca que a pandemia mudou a forma como o consumidor percebe produtos e experiências, estabelecendo novos hábitos e prioridades, como a responsabilidade social.
A empresa reitera que neste momento de retomada da economia é preciso se antecipar, explorando a nova relação que os consumidores criaram com o tempo e o sentimento de esperança, para gerar oportunidades de crescimento. Confira a seguir os perfis descritos pela WSGN:
Antecipadores
Os antecipadores são um grupo de pessoas que se sentem afetadas pelo cansaço emocional e pelas inseguranças em relação ao futuro e à economia. Por isso, é preciso tomar cuidado com possíveis interferências, já que esses consumidores prezam por segurança e estabilidade.
Como estratégias para esse grupo, pode-se pensar em programas de fidelidade, assinaturas, vendas antecipadas e sob demanda, frequências de lançamento de produtos, além de novas estratégias de reposição de lojas e modelos de desconto.
Novos românticos
Os novos românticos são definidos como um grupo que está em busca de redefinir as noções comunitárias. Essas pessoas querem se reconectar com as emoções e muitas delas saíram dos grandes centros urbanos em direção a áreas mais remotas, por conta do modelo de trabalho home office.
Para engajar esse público, é possível pensar em estratégias como o desenvolvimento de produtos que visem criar laços emocionais mais sólidos, a adoção de processos de produção sustentáveis e o oferecimento de experiências sensoriais e de rituais que ampliem a sensação de bem-estar.
Inconformados
Os inconformados são um grupo de indivíduos que busca usar a tecnologia e o apoio dos amigos para transformar o mundo. Essas pessoas foram estimuladas pelos acontecimentos de 2020 e permanecem com um sentimento de indignação em relação aos governos e instituições.
Entre as estratégias para engajar esses consumidores destacam-se o investimento em diversidade e em ações inspiradoras, os processos de produção éticos e transparentes, o desenvolvimento de produtos transculturais, além da demonstração de compromisso com o progresso contínuo e as mudanças a longo prazo.
Condutores
Os condutores são um grupo de consumidores descritos como resilientes e multidimensionais. São indivíduos que gostam de realizar multitarefas e não têm medo de riscos. Essas pessoas se interessam por experiências que despertem os sentidos e podem propiciar uma corrente de carreiras não lineares.
Esse público pode ser engajado a partir de estratégias como aventuras virtuais e experiências inovadoras, a exploração de um varejo gamificado e iniciativas que criem novas dimensões, como um metaverso, onde seja possível comprar, se comunicar, aprender, trabalhar e se divertir.
Tendências para negócios de moda em 2022
As tendências de negócios ajudam a nortear as estratégias das empresas em função dos movimentos do mercado. O relatório “O Futuro do E-commerce de Moda”, produzido pela WGSN em parceria com a marca brasileira Dafiti, conta com uma série de previsões sobre a moda pós-pandemia. Veja algumas delas abaixo:
Reformulação de lojas físicas
Um ponto de destaque do relatório é em relação às mudanças nas lojas físicas pensando em um cenário pós-covid. Soluções eletrônicas e de autoatendimento devem continuar em alta mesmo após o período de pandemia.
Além disso, será preciso mais esforço para fazer com que o consumidor visite os espaços físicos. Lojas conceito, completas e que ofereçam experiências são ótimas opções. Montar estabelecimentos temporários e sustentáveis em pontos estratégicos, onde a marca já possui um público consolidado, é outra excelente possibilidade.
Um aspecto que não pode ser deixado de lado é a integração dos canais de venda online e offline, também chamada de omnichannel. Essa estratégia ajuda a fidelizar os clientes e permite ações como a retirada de produtos em loja ou, então, realizar um pedido de produto fora de estoque no ponto físico para receber em casa.
Localismo e comunidade
Como já dito anteriormente, a pandemia propiciou em muitas pessoas um desejo de retorno à ideia de comunidade. Esse movimento também foi fortalecido pela decisão de vários indivíduos de buscar refúgio em uma vida no interior, longe dos grandes centros.
Em resposta a isso, é possível observar a difusão do localismo. Essa corrente visa um maior apoio a fornecedores locais, seja por empresas ou pelos próprios consumidores, e a procura de mão de obra nas próprias comunidades.
Um aspecto que vale ser ressaltado é o desejo dos consumidores de perceber um desenvolvimento conjunto e investimento no bem-estar das comunidades pelas corporações. Uma estratégia que as empresas podem realizar nesse sentido é implementar programas locais de capacitação.
Redução de resíduos
Os consumidores estão cada vez mais preocupados com a crise climática e cobram das empresas posturas mais sustentáveis e responsáveis em relação à produção de resíduos.
Por isso, ações que operem na gestão de refugos são bem-vistas e valorizadas pelo público. Implementar a logística reversa, com embalagens reutilizáveis, é uma boa opção nesse sentido.
Outros processos que podem ser implementados são o uso de lockers de retirada de produtos, que diminuem a quantidade de embrulhos para o envio, além do emprego de embalagens feitas de materiais sustentáveis.
Conteúdo lo-fi
Na pandemia, as grandes produções de editoriais e campanhas tiveram que ser adaptadas ao contexto de restrições. Por causa disso, muitas marcas apostaram em conteúdos feitos com menos recursos, mas com enorme potencial criativo.
Essa é uma tendência que deve permanecer por algum tempo, já que os consumidores realmente se identificam e engajam com esse tipo de conteúdo. De agora em diante, as movimentações no setor oriundas da situação pandêmica mostraram que é possível investir tanto nas superproduções como nas mais simples.
Um exemplo de formato de conteúdo que teve um boom na pandemia são as lives para vendas, muitas vezes produzidas de maneira despretensiosa ou sem grandes produções. Além disso, a produção de fotos e vídeos nas lojas físicas deve se difundir cada vez mais.
Recommerce
Seja por conta do período de recessão ou pelas questões ambientais, o movimento de recommerce tem despontado como tendência no segmento de moda. A tradução do termo em português é revenda, ou seja, a conhecida venda de segunda mão.
As preocupações dos consumidores em relação aos processos de produção das fast fashions e as prerrogativas da economia circular fazem parte do pano de fundo do comércio reverso.
No mundo dos negócios, duas possibilidades têm se mostrado promissoras nesse contexto. Marcas estão lançando plataformas em seus próprios sites para a revenda de itens, aproveitando essa demanda por produtos usados, e o mercado de aluguel de peças tem se posicionado como uma alternativa cotidiana.
Projeções de mercado de moda em 2022
As análises do setor têxtil apontam um cenário favorável para o segmento em 2022. A organização IEMI projeta que o desempenho do mercado de vestuário deve gerar um crescimento de 6% em receita no próximo ano. Para 2023, a estimativa é de um aumento de 5%.
Já uma análise do setor varejista feita pela EMIS, empresa do grupo ISI Emerging Markets, que fornece dados sobre a economia de mercados emergentes, projeta um crescimento de 3,8% em volume nas vendas do varejo brasileiro, em 2022.
As previsões para o e-commerce no país também são positivas. Segundo levantamento realizado pela Worldpay from FIS, o comércio eletrônico do país deve aumentar 55,5% até 2024, o que pressupõe um crescimento médio anual de 13,8%. As vendas devem chegar a um montante de US$ 56 bilhões, conforme a estimativa.
Esses números apresentam um panorama otimista para o segmento de moda, o varejo e as compras online nos próximos anos. Essas informações podem ajudar na tomada de decisões ou na criação de estratégias para um contexto de retomada pós-pandemia, como a continuidade do investimento no digital.
Se manter alinhado às tendências ajuda a desenvolver definições mais acertadas nas coleções e estratégias de marca. Basear as produções e conceitos em dados e previsões permite a entender o que os consumidores esperam e oferecer soluções mais próximas a isso.
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