Influenciadores digitais no metaverso: será que essa moda vai pegar?
O termo metaverso foi criado em 1992 pelo autor Neal Stephenson no livro Snow Crash, mas foi somente no ano passado que o assunto ganhou força e começou a ser amplamente divulgado. Ele pode ser definido como um mix entre realidade aumentada e realidade virtual.
Assim, o metaverso vai além. Ele pode ser considerado como uma expansão do mundo real, onde se pode trabalhar, comprar, se divertir, ganhar dinheiro, tudo isso através de personagens ou avatares, como são chamados.
É por isso que o mercado de soluções para a realidade virtual começou a ganhar força, ainda um pouco tímido no Brasil, mas como uma tendência forte global.
Com apenas um acessório de realidade aumentada, normalmente um óculos, você pode curtir uma festa, um desfile, se exercitar ou o que mais a sua imaginação permitir.
Para as marcas, isso passa a ser extremamente lucrativo, uma vez que não precisarão mais desembolsar cachês enormes para uma personalidade conhecida. Tudo pode ser realizado agora no metaverso.
Já imaginou ter a Sabrina Sato representando a sua marca por um valor muito mais acessível no mundo virtual? Lá, tudo é possível!
Assim, os influenciadores digitais estão alinhados em mais uma forma de criar conteúdo, impulsionar marcas e vender mais.
Influenciadores digitais no metaverso
Se na vida real já existem os influenciadores digitais, que são pessoas reconhecidas por recomendar produtos e serviços em suas redes, no metaverso não é diferente. É possível criar um personagem seu no mundo virtual com características bem semelhantes às suas.
Conheça os influenciadores que são tendência desse universo.
Lil Miquela
Essa personagem virtual, tem 19 anos, vive em Los Angeles, conta com mais de 3 milhões de seguidores no Instagram e tem traços bem similares a um humano. Ela fala sobre moda, lifestyle e defende políticas e direitos para a comunidade LGBTQIA+.
No metaverso, ela já estrelou campanhas de grandes marcas de grife, participa de festas e tem até namorado.
Lu do Magalu
A Lu do Magalu já é um avatar conhecido do mercado, que teve sua transição entre marca e consumidor muito bem-feita. Utilizando de uma linguagem muito mais acessível e amigável, a influenciadora conseguiu ganhar o carisma do consumidor.
Aos poucos ela ganhou, voz, corpo e forma, logo seu trabalho como influenciadora deslanchou, aparecendo em programas televisivos, viajando, fazendo fotos e marcando presença vip em eventos.
Satiko
A apresentadora também entrou para o metaverso com o avatar Satiko. Em seu caso, o objetivo é alcançar novos públicos e ter experiências novas, praticando esportes, sendo estrela de campanhas e indo a lugares onde a própria jamais poderia estar.
Ter uma influencer que esteja em todas as plataformas, aproxima o público, resultando mais venda, divulgação e crescimento para a pessoa.
Pink
A empresária Bianca Andrade, fundadora da Boca Rosa Company, holding da Boca Rosa Beauty, lançou a Pink em julho desse ano. Essa é mais estratégia para a “Boca Rosa” se conectar com seus seguidores em diferentes plataformas digitais.
É possível ganhar dinheiro no metaverso?
A resposta para essa pergunta no atual momento é não. No entanto, você já imaginou se tivesse sido o pioneiro em uma profissão ou mesmo ter começado nas redes sociais assim que elas ingressaram? Hoje, você estaria faturando muito dinheiro, não é?
Portanto, a resposta para essa pergunta vai além, apesar de ainda não ser um mercado lucrativo com bastante usuários, o metaverso se mostra com um grande potencial para o futuro.
Por lá, já existe uma economia girando em torno de produtos e serviços digitais, caso das criptomoedas. A estimativa é que tenham sido movimentadas mais de US$ 6 bilhões somente no Brasil em 2021.
E, aí? Vai ficar de fora dessa tendência? Assine nossa newsletter para ficar por dentro do que há de mais atualizado e tecnológico no mundo.
